Disneylandia do Espírito Santo, 27 anos, natural de São Tomé, é portuguesa desde Abril. Sempre odiou o seu nome. Por ele foi vítima de "bullying" na escola.
Sempre que Disneylandia amuava, amarrava o beicinho e choramingava em protesto com o nome que lhe calhou no baptismo, o pai Abel tentava animá-la com a historieta do costume: "O teu sorriso só me lembrava um parque de diversões, um mundo de encantar", dizia no seu português quente de São Tomé. E depois lá a ia convencendo, aos poucos, ao falar das fadas e princesas que viviam em castelos cor-de-rosa, ratos de vestido, elefantes voadores, meia dúzia de anões e mais um, e até meninos que combatiam piratas com pós de perlimpimpim. A explicação fantasiosa para a invulgaridade do seu nome vingou durante toda a infância. "Mas um dia a minha mãe lá me disse a verdade. A culpa foi de um folheto turístico que havia na conservatória do registo civil. O meu pai não sabia que nome me dar, o meu tio queria Landi, Disneylandia soava melhor..."
E assim ficou.
Sempre que Disneylandia amuava, amarrava o beicinho e choramingava em protesto com o nome que lhe calhou no baptismo, o pai Abel tentava animá-la com a historieta do costume: "O teu sorriso só me lembrava um parque de diversões, um mundo de encantar", dizia no seu português quente de São Tomé. E depois lá a ia convencendo, aos poucos, ao falar das fadas e princesas que viviam em castelos cor-de-rosa, ratos de vestido, elefantes voadores, meia dúzia de anões e mais um, e até meninos que combatiam piratas com pós de perlimpimpim. A explicação fantasiosa para a invulgaridade do seu nome vingou durante toda a infância. "Mas um dia a minha mãe lá me disse a verdade. A culpa foi de um folheto turístico que havia na conservatória do registo civil. O meu pai não sabia que nome me dar, o meu tio queria Landi, Disneylandia soava melhor..."
E assim ficou.
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