sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Happy Halloween

Recados Para Orkut

Células estaminais dão origem a válvulas cardíacas

Há seis anos que a médica suíça Dörthe Schmidt, do Hospital Médico de Zurique, luta para criar, a partir de células estaminais, válvulas cardíacas para aplicar em crianças vítimas de doenças cardiovasculares congénitas.
A especialista, uma das mais importantes a nível mundial, está em Alvor, Portimão, onde participa num encontro médico-científico internacional realizado pela InVENTS, onde serão dados a conhecer os grandes avanços realizados na área das células estaminais e e as suas múltiplas aplicações nas várias áreas da Medicina.
Dörthe Schmidt referiu que o seu grande objectivo é desenvolver uma válvula a partir de células do próprio paciente – recolhidas do cordão umbilical, aquando do parto, ou até do líquido amniótico, durante a gravidez – que possa "crescer com a criança", evitando assim submetê-la a intervenções cirúrgicas sucessivas, necessárias porque "os materiais até agora utilizados não podem crescer com o corpo". E adiantou que "1% dos recém-nascidos sofre de defeitos congénitos no coração".
A especialista já conseguiu criar válvulas e mantê-las a funcionar, em ovelhas, até quatro meses. Admite, contudo, que no prazo de dez anos essa técnica possa estar já a ser aplicada em humanos. Entretanto, continuam os ensaios de longa duração, em animais, para "garantir a segurança e o bom funcionamento das válvulas".

domingo, 26 de outubro de 2008

Saber Estar

Vicky Fernandes lança um mero livro de etiqueta é sobretudo um livro que realça a importância da comunicação e imagem nas relações do nosso quotidiano e fornece importantes conselhos para o ajudar a atingir os objectivos que pretende.
É um livro que o ajudará numa entrevista para um emprego, para levar negociações de um contrato a bom porto, para saber receber e ser recebido e mais do que causar uma boa primeira impressão trata-se de aprender como ter sucesso com facilidade.
Não há um único político, empresário ou actor com sucesso que não utilize vários ou todos os conselhos reproduzidos neste livro.
Porque no mundo em que vivemos são os detalhes que fazem a diferença, é fundamental que esteja preparado para todas as ocasiões.

Coração de PeDrA

domingo, 19 de outubro de 2008

Tá na hora da caminha...

vamos lá dormir com o Cavaquinho


Chiuuuuuuu... ate amanhã

Conquistar o Impossivel

Quero ter força para lutar pelos meus objectivos... continuo perdida

domingo, 12 de outubro de 2008

Adversidade

Se alguma coisa se te opõe e te fere, deixa crescer. É que estás a ganhar raízes e a mudar. Abençoado ferimento que te faz parir de ti próprio.

(Saint-Exupéry)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Amor verdadeiro

Não adianta sonhar ... Este tipo de amor nao existe..

1ª licença para clonagem de embriões humanos

O governo australiano emitiu a primeira licença para permitir aos cientistas criar embriões humanos clonados, cujo fim é tentar obter células estaminais embrionárias. A licença foi concedida à empresa de fertilização 'in-vitro' IVF, sedeada em Sydney, que tem acesso a 7.200 ovos humanos para pesquisa. Se a IVF for bem sucedida, será a primeira a nível mundial, afirmou o Conselho de Saúde Nacional e Pesquisa Médica (NHMRC), organismo que emitiu a licença. Cientistas de outros países conseguiram criar células estaminais que pensam ser semelhantes às células embrionárias, com recurso a várias técnicas, mas ninguém conseguiu ainda extrair células estaminais embrionárias de embriões humanos clonados. A Austrália proibiu a pesquisa para clonagem terapêutica até Dezembro de 2006, altura em que surgiu um voto inédito no parlamento nacional que acabou com o impedimento. Contudo, a clonagem humana para efeitos reprodutivos é expressamente proibida. John Finlay, presidente do comité licenciador do NHMRC, avisou que a pesquisa da IVF vai ser monitorizada com muita atenção. "Foi-lhes concedida uma licença para clonagem terapêutica. Têm que parar aí". Por isso, os cientistas não estão autorizados a atingir a fase fetal. "Podem ir até à fase que se chama blastocisto. Têm que parar nesse ponto", explicou [o blastocisto é um embrião numa fase muito prematura, ainda não implantado no ventre]. Assim, segundo Finlay, os cientistas vão tentar criar células estaminais a partir de doentes com deficiências. As primeiras células estaminais extraídas serão usadas para testar novos medicamentos com a finalidade de combater problemas como a distrofia muscular ou a doença de Huntington. Numa fase mais avançada, a clonagem terapêutica será utilizada para produzir tecido corporal equivalente ao do paciente. A Sydney IVF foi a primeira a extrair células estaminais de embriões australianos em 2004 e, desde então, extraiu e cultivou mais dez colónias de células estaminais embrionárias desta forma.
AVANÇEM COM AS INVESTIGAÇÕES RAPIDAMENTE

terça-feira, 7 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Para rir ou ... nem por isso

Como hoje Portugal comemora a implantação da Republica fica aqui uma pequena brincadeira ou será um pedido de ajuda para salvar o pais...

Encontrei o homem perfeito :-)

 Recados Para Orkut

Resultado de uma longa espera...

Presidente diz que tempos difíceis não podem ser disfarçados

O Presidente, Cavaco Silva afirmou que Portugal vive “tempos difíceis”, registando “fracos índices de crescimento económico”, realidade que disse não poder ser iludida pelos agentes políticos.

“O que é vivido pelos cidadãos não pode ser iludido pelos agentes políticos. Quando a realidade se impõe como uma evidência, não há forma de a contornar”, declarou Cavaco Silva no discurso que proferiu nas comemorações do 5 de Outubro, em Lisboa.

“Portugal tem registado fracos índices de crescimento económico. Afastámo-nos dos níveis de prosperidade e de bem-estar dos nossos parceiros europeus. Ainda não invertemos a insustentável tendência do endividamento externo”, afirmou o chefe de Estado.

Guimarães vai ter instituto de medicina regenerativa

A construção, em Portugal, do instituto científico europeu, vocacionado para a investigação em engenharia de tecidos e medicina regenerativa, vai começar no próximo mês. Instalado no AvePark, em Guimarães, este centro - que será sede para a rede de excelência que congrega cerca de 20 grupos europeus de topo no que diz respeito à reconstrução de tecidos como ossos e cartilagens - vai permitir ainda o lançamento de uma spin-off com actividades empresariais na área dos suportes poliméricos e das células estaminais adultas.

No âmbito do sexto programa- -quadro da Comissão Europeia, o grupo 3B's, da Universidade do Minho (UM), ficou a coordenar a Expertissues, a única Rede de Excelência em engenharia de tecidos humanos contemplada por financiamento comunitário (de 7,3 milhões de euros). Assegurar a permanência da coordenação da rede em Portugal implicava a construção de um edifício-sede, mas faltou ao longo de todo o ano de 2005 apoio do Governo.

O grupo português ultrapassou esse constrangimento e, entre UM e Câmara de Guimarães, foi encontrada a solução no parque de ciência e tecnologia da cidade-berço de Portugal. O concurso público foi lançado em Julho e explica Rui Reis, do grupo 3B's, "as obras deverão começar em Outubro e estar prontas dentro de um ano".

Ciência nacional

O edifício irá também receber o laboratório do grupo da UM, que está actualmente a trabalhar com a Universidade de Trás-os-Montes, num projecto de medicina regenerativa com modelos animais. Este estudo envolve a reconstrução de osso e cartilagem, a partir de células estaminais retiradas da medula óssea e da gordura, em cabras, "um excelente modelo para os humanos". Rui Reis explica que o objectivo é conseguir induzir "diferenciação dupla das células, em osso e cartilagem, para tratar problemas osteocondrais, por exemplo, dos joelhos". E este é um projecto que tem tido "resultados muitos interessantes".

O grupo tem trabalhado na obtenção e diferenciação de células estaminais humanas adultas. E tem havido solicitações de médicos para avançar para os domínios da clínica, mas explica Rui Reis, "as condições laboratoriais actuais ainda não o permitem e isso será alterado com o novo edifício".

'Spin-off'

Este edifício do Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa contará ainda com uma empresa, no último piso. Os responsáveis do 3B's estão agora contratualizar o investimento, com empresas de capital de risco, para o lançamento da spin-off que terá, para já dois ramos de actividade. O primeiro destina-se ao mercado dos suportes poliméricos - para os quais existe "uma grande procura sem resposta" - por parte de grupos de investigação e universidades. Outra actividade será no campo das células estaminais, para aplicações médicas.

As células que fascinam o "Santos lab"

Miguel Ramalho-Santos trabalha numa das áreas mais controversas da investigação científica, as células estaminais, numa espécie de oásis para quem se debruça sobre este tema - a Califórnia. O cientista português faz ciência nos EUA e em plena crise financeira mundial recebeu um milhão e meio de dólares, o que lhe vai dar para sorrir durante os próximos cinco anos. Torce por Barack Obama e vai votar nas eleições do dia 4 de Novembro. Na porta há uma placa que indica o nome do laboratório. Lê-se "Santos Lab". Aqui os laboratórios ganham o nome dos investigadores. E aqui é onde labora Miguel Ramalho-Santos, o investigador português a trabalhar na Escola Médica da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que acabou de ganhar um milhão e meio de dólares (pouco mais de um milhão de euros), atribuídos pelo National Institute of Health (NIH), para estudar a genética molecular das células estaminais embrionárias de ratinhos. É mais do que o dinheiro do Nobel (ou mais do que o milionário e português Prémio Champalimaud) para desbravar caminho numa das áreas mais controversas e promissoras da biomedicina. "É excelente. A maior vantagem é poder dedicar-me totalmente à investigação nos próximos cinco anos e não pensar em preencher papelada para conseguir financiamento. "Miguel Ramalho-Santos, 36 anos, recebeu este financiamento do NIH para se debruçar, para já, em estaminais embrionárias de ratinhos. Mas também tem em curso projectos com embrionárias humanas. À partida, quando se fala em células estaminais embrionárias pensa-se na busca do Eldorado da medicina regenerativa - a regeneração e cura de qualquer lesão. A capacidade pluripotente destas células, ainda indiferenciadas, sem papel específico no organismo, capazes de se transformarem em células de qualquer órgão do corpo, aguça a imaginação dos leigos e a perícia dos investigadores na busca dessa cura para todas as doenças. Mas não é isso que Miguel Ramalho-Santos procura: "Não sou clínico. O que tento perceber é a genética molecular destas células: como é que elas funcionam, quais os genes que estão por trás da sua evolução. Eu aposto na investigação básica. Quero saber como esta pluripotência é regulada em termos genéticos, o que pode indicar o caminho para a reprogramação da função das células."E o caminho inverso, sobre como conseguir reprogramar células adultas e fazer com que regridam às suas capacidades embrionárias, também lhe interessa: "Como é possível trazer uma célula adulta de regresso à sua fase de pluripotência?" Depois, explica, a aplicação clínica deste trabalho poderá vir então a ser aplicada por outros colegas. "Estas células exercem em mim um grande fascínio. E um dos aspectos mais fascinantes é a sua pluripotência. Qualquer tipo de células do nosso corpo pode ter origem em células estaminais", diz. Os embriões não são a única fonte destas cobiçadas células estaminais. Há estaminais no sangue, no cordão umbilical e até na mucosa olfactiva. Mas a sua capacidade pluripotente é muito reduzida. Têm é a vantagem de não levantar problemas éticos. As linhas de células estaminais mais cobiçadas pela ciência têm origem em embriões excedentários das técnicas de reprodução medicamente assistida que se tornam inviáveis ou que já não vão ser usados pelos casais (está mundialmente afastada, desde a assinatura da Convenção para a Protecção dos Direitos do Homem e da Dignidade do Ser Humano, ratificada por Portugal, a hipótese de criar embriões humanos para uso exclusivo de investigação científica).Oásis no deserto. Mas a difícil questão de definir quando começa a vida - se na concepção se no nascimento - divide a comunidade científica e principalmente a política em torno das estaminais embrionárias. Este é um problema em todo o mundo. Na concepção republicana e conservadora da Administração Bush a vida começa no momento da concepção. É por isso proibido o financiamento público a investigação com estaminais, excepto linhas celulares já existentes antes de Agosto de 2001.É certo que a Califórnia, onde Miguel Ramalho-Santos chegou há sete anos, é um oásis no deserto americano para quem investiga com estaminais embrionárias. O estado destacou-se desta opção da política federal para a área da investigação com embriões e aprovou, num referendo em 2004, o financiamento público nesta área. "As condições são excelentes depois do referendo. Mas teve de se criar uma espécie de NIH da Califórnia para controlar estes financiamentos." Por estas razões e por outras, como o facto de o financiamento para a ciência ter decrescido acentuadamente na era Bush (tinha duplicado no tempo de Clinton), Miguel Ramalho-Santos, que nasceu nos Estados Unidos e tem dupla nacionalidade, não tem dúvidas em apoiar os democratas nas eleições do dia 4 de Novembro. "É difícil não torcer por Barack Obama", justifica. "Aqui [no laboratório] torcemos todos pelos democratas. E será difícil fazer pior" do que os republicanos têm feito.Filho de investigadores - do sociólogo Boaventura Sousa Santos e de Maria Irene Ramalho, professora de Literatura Portuguesa na Universidade de Coimbra -, Miguel Ramalho-Santos reconhece que o meio em que cresceu se tornou importante na opção de vida que acabou por tomar. "Os meus pais sempre estimularam muito os nossos interesses [dele e do irmão João, investigador do departamento de zoologia da Universidade de Coimbra], quer na investigação científica quer na literatura.Talvez por isso também tenha dado alguns passos na área da escrita: publicou já dois livros em Portugal, Cabo Norte (escrita de viagens, de 1998) e Auto (romance, de 2006). Mas agora confessa que o seu projecto é outro. O filho chama-se Rafael e tem dois meses. "Tento não ultrapassar as oito horas de trabalho no laboratório. E aproveito o sono dele para me concentrar em casa."Miguel Ramalho-Santos não pensa regressar a Portugal, de onde saiu depois de se ter licenciado em Biologia na Universidade de Coimbra. "Vim para aqui há 11 anos, para fazer o doutoramento em Harvard, onde estive cinco anos... Em termos definitivos, não me preocupo com o regresso a Portugal", confessa, apesar de lembrar os projectos que desenvolve com grupos portugueses e de tentar atrair alunos portugueses para o "Santos Lab". "Tenho excelentes relações com várias instituições em Portugal, nomeadamente com a Universidade de Coimbra e com o Instituto Gulbenkian de Ciência. E tenho um aluno português há quatro anos comigo. Tenho interesse em formar mais gente aqui."

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Proverbios do mês

Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.
Em Outubro, o fogo ao rubro.
Em Outubro, paga tudo.
Logo que Outubro venha, procura a lenha.
Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.
Outubro quente traz o diabo no ventre.
Outubro suão, negaças de Verão.
Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.
Se em Outubro te sentires gelado, lembra-te do gado.