Os "Bombeiros pedem socorro! Contra o aumento dos combustíveis". Com faixas vermelhas nas viaturas. Até ver o que a ministra da Saúde tem para lhes oferecer. E garantem que nenhuma ambulância parará premeditadamente.
As federações distritais da Liga Portuguesa de Bombeiros (LBP) deixaram claro que não iriam "descarregar o ónus dos problemas em quem não tem culpa deles". Os utentes são a sua razão de viver e as paragens, garantiu Duarte Caldeira, presidente da Liga, só acontecerão "quando não se puder andar". Quando o custo do serviço for incomportável. Quando acabar o dinheiro para o gasóleo.Esta será uma luta silenciosa e inofensiva: colocar autocolantes nas ambulâncias de transporte de doentes não urgentes. Em causa está, acima de tudo, o preço dos combustíveis. As contas da liga são claras: desde 2003, o valor pago ao quilómetro pelo Ministério da Saúde subiu 21,2% e parou nos 40 cêntimos em Outubro de 2006, ao passo que o gasóleo aumentou 98,5%. Sendo o combustível responsável por 22% do custo do transporte de doentes ao quilómetros, os bombeiros falam de asfixia. E calculam que esse custo ao quilómetro - que junta gastos com amortização e manutenção das viaturas e com pessoal - seja, em média, de 81 cêntimos.
As federações distritais da Liga Portuguesa de Bombeiros (LBP) deixaram claro que não iriam "descarregar o ónus dos problemas em quem não tem culpa deles". Os utentes são a sua razão de viver e as paragens, garantiu Duarte Caldeira, presidente da Liga, só acontecerão "quando não se puder andar". Quando o custo do serviço for incomportável. Quando acabar o dinheiro para o gasóleo.Esta será uma luta silenciosa e inofensiva: colocar autocolantes nas ambulâncias de transporte de doentes não urgentes. Em causa está, acima de tudo, o preço dos combustíveis. As contas da liga são claras: desde 2003, o valor pago ao quilómetro pelo Ministério da Saúde subiu 21,2% e parou nos 40 cêntimos em Outubro de 2006, ao passo que o gasóleo aumentou 98,5%. Sendo o combustível responsável por 22% do custo do transporte de doentes ao quilómetros, os bombeiros falam de asfixia. E calculam que esse custo ao quilómetro - que junta gastos com amortização e manutenção das viaturas e com pessoal - seja, em média, de 81 cêntimos.
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