A Linha SOS-Droga recebe mais de 60 chamadas por dia, mas em média só oito são verdadeiras. Apesar dos telefonemas insultuosos e de brincadeira, em 2007 foram encaminhados para tratamento milhares de toxicodependentes. No ano passado recebeu 23.412 chamadas, mas apenas 3.169 eram verdadeiras.
O facto de a linha ser gratuita e acessível até por telemóvel sobrecarrega muito o serviço com chamadas falsas, na maioria feitas por miúdos nos intervalos das aulas. É um grande desgaste para a equipa que trabalha nisto dez horas por dia.
O facto de a linha ser gratuita e acessível até por telemóvel sobrecarrega muito o serviço com chamadas falsas, na maioria feitas por miúdos nos intervalos das aulas. É um grande desgaste para a equipa que trabalha nisto dez horas por dia.
A funcionar todos os dias úteis entre as 10h00 e as 20h00, a aproximação da hora do almoço costuma ser sinónimo de brincadeira. Apesar do telefonema ser anónimo e confidencial, não permitindo identificar o número de quem liga, não foram poucas as vezes em que os técnicos conseguiram perceber que eram sempre os mesmos a ocupar o serviço. Já tiveram casos em que três miúdos ligavam do pátio da escola consecutivamente e à vez, impedindo que pessoas com problemas reais conseguissem entrar em contacto durante uma tarde inteira.
Segundo os dados relativos a 2007, o serviço recebeu 14.881 telefonemas de brincadeira e 293 que foram considerados "insultos". Também frequentes foram as chamadas "brancas", em que quem liga permanece em silêncio. Representam 21 por cento do total, mas são vistas com outra preocupação.
Para quem está do outro lado do telefone, o peso de lidar diariamente com o desespero dos outros é gerido em reuniões regulares que juntam toda a equipa para trocar experiências, conselhos e desabafos . . .
Segundo os dados relativos a 2007, o serviço recebeu 14.881 telefonemas de brincadeira e 293 que foram considerados "insultos". Também frequentes foram as chamadas "brancas", em que quem liga permanece em silêncio. Representam 21 por cento do total, mas são vistas com outra preocupação.
Para quem está do outro lado do telefone, o peso de lidar diariamente com o desespero dos outros é gerido em reuniões regulares que juntam toda a equipa para trocar experiências, conselhos e desabafos . . .
Por isso não devia ser alvo de insultos e brincadeiras, enquanto as crianças se divertem pode estar uma pessoa em risco de vida... vamos pensar e respeitar estas pessoas que querem trabalhar e ajudar quem mais precisa.
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