quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sou deficiente!

Nasci para o mundo como tu nasceste
A minha substância é semelhante à tua.
Ao seres assim, não te julgues mestre,
A vida às vezes, naturalmente, recua…
Troças de mim… Achas que bem fizeste?
É fracasso que o teu observar insinua.
Julgas-te superior! Um erro cometeste,
Porque ninguém sabe qual sorte a sua…
Sou um simples homem, enfim aleijado,
Não esqueço quão difícil foi o passado,
Lembro-te o que deves ver no presente…
Nunca te convenças monarca herdado,
Observa o irmão que habita ao teu lado,
É digno ser humano, mesmo deficiente.
Jornal APD/Junho.09
Fernando Pereira

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