Esta sociedade de vaidades
Desesperadas
Que escondem misérias, fachadas...
Desesperadas
Que escondem misérias, fachadas...
De outras verdades
Em que minam o futuro
Apenas anseiam pelas cores do furo
Aquele momento que os levará à fortuna
E tão desafortunadas são essas saudades
Que gritam constantemente pela sua própria felicidade
E a esquecem no bolso de umas calças rotas
De ódios, vinganças, lutas... coisas tão poucas
Como um olhar ávido de um abraço
Aquele olhar que apenas deseja uma palavra
Que lavra o estímulo de quem cresce só
Não percebem que a força do enlaço,
Pode ser a razão que salvará aquele momento sem dó?
Não percebem que o abraço
Pode curar do moinho a sua mó?
Não...Não percebe o egoísmo e continua, lavra
Sem dó mentes que precisam apenas de um "orgulho-me de ti"
Almas que apenas querem ouvir: - Tu és o sonho que eu vi.
Esta sociedade vazia de critérios
Que se diz concentrada em assuntos sérios
Mas despreza o essencial
E não há nenhum mal
Em saber amar e o seu lar colorir...
Não é com presentes caros, com fachadas
É com apoio sincero não verbais marretadas...
Sinto muito, por você sentir tão pouco
Sinto muito por ser o único ser louco
E pensar que ainda posso alguma coisa mudar
Mas na minha tela pintei a verdade de amar
Não me importo o que vos pareça
Mas importo-me com tudo o que a vida careça...
Sinto muito, por você sentir tão pouco,
Sinto muito, porque o seu coração vê pouco...
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