"Nas últimas décadas sucessivos governos têm vindo a atacar os direitos sociais das populações com a justificação de dificuldades financeiras. Nesta perspectiva as pessoas com deficiência que até foram consideradas pessoas privilegiadas, afirmação reiterada que não é nada bom esquecer, foram das que mais sofreram. Na verdade, a sua situação mais debilitada em relação aos outros cidadãos, leva à a multiplicação das dificuldades sentidas pelos seus próximos.
Já aqui afirmámos que quanto mais aumentavam os impostos que pagamos mais diminuíam os nossos direitos sociais, direitos por nós pagos antecipadamente, através de impostos directos e indirectos, contribuições, taxas, etc. nas últimas décadas fomos constantemente bombardeados com a propaganda governamental e da comunicação social ao serviço dos sucessivos governos e dos interesses que eles defendem com a tese que era necessário gerir bem os impostos pagos pelos contribuintes, que até passaram a ser denominados clientes em vez de utentes. Assim, constatámos a falta de dinheiro para a saúde, educação, segurança social, cultura, habitação, trabalho, etc. Simultaneamente assistimos ao desmantelamento de redes ferroviárias, à diminuição de carreiras rodoviárias e ao surgimento de auto-estradas para pagamento de portagens ao mesmo tempo que as estradas nacionais foram sido degradadas.
Nestes últimos tempos não faltaram forças sociais e políticas que foram avisando para onde nos levaria a política que estava a ser seguida. Porém, obtiveram como resposta insultos como o de arcaísmo entre outros. A crise chegou e os mesmos que nos levaram à desgraça são os mesmos que, apoiados por uma comunicação social propriedade dos grupos económicos, querem passar por salvadores. Perante a crise finaceira o dinheiro que nunca havia para os direitos inalienáveis daqueles que não podiam fugir aos impostos, aparece aos biliões para injectar e beneficiar aqueles que tudo têm, que fogem aos impostos, que lucram com as desgraças dos outros e que mais uma vez vão colocar o mesmo dinheiro em paraísos fiscais.
Para terminar com chave de ouro esta manobra a favor dos mais ricos entre os ricos assistimos ao orgulho dum Presidente da República que promulgou o diploma da abastança em meia hora. Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. Quando as pessoas com deficiência e os trabalhadores, incluindo aqui a pequena burguesia, se aperceberem da sua verdadeira força o dinheiro do povo estará ao seu serviço já que é ele que o produz."
Já aqui afirmámos que quanto mais aumentavam os impostos que pagamos mais diminuíam os nossos direitos sociais, direitos por nós pagos antecipadamente, através de impostos directos e indirectos, contribuições, taxas, etc. nas últimas décadas fomos constantemente bombardeados com a propaganda governamental e da comunicação social ao serviço dos sucessivos governos e dos interesses que eles defendem com a tese que era necessário gerir bem os impostos pagos pelos contribuintes, que até passaram a ser denominados clientes em vez de utentes. Assim, constatámos a falta de dinheiro para a saúde, educação, segurança social, cultura, habitação, trabalho, etc. Simultaneamente assistimos ao desmantelamento de redes ferroviárias, à diminuição de carreiras rodoviárias e ao surgimento de auto-estradas para pagamento de portagens ao mesmo tempo que as estradas nacionais foram sido degradadas.
Nestes últimos tempos não faltaram forças sociais e políticas que foram avisando para onde nos levaria a política que estava a ser seguida. Porém, obtiveram como resposta insultos como o de arcaísmo entre outros. A crise chegou e os mesmos que nos levaram à desgraça são os mesmos que, apoiados por uma comunicação social propriedade dos grupos económicos, querem passar por salvadores. Perante a crise finaceira o dinheiro que nunca havia para os direitos inalienáveis daqueles que não podiam fugir aos impostos, aparece aos biliões para injectar e beneficiar aqueles que tudo têm, que fogem aos impostos, que lucram com as desgraças dos outros e que mais uma vez vão colocar o mesmo dinheiro em paraísos fiscais.
Para terminar com chave de ouro esta manobra a favor dos mais ricos entre os ricos assistimos ao orgulho dum Presidente da República que promulgou o diploma da abastança em meia hora. Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. Quando as pessoas com deficiência e os trabalhadores, incluindo aqui a pequena burguesia, se aperceberem da sua verdadeira força o dinheiro do povo estará ao seu serviço já que é ele que o produz."
António Matos de Almeida in Jornal Associação APD
1 comentário:
i think the archive you wirte is very good, but i think it will be better if you can say more..hehe,love your blog,,,
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