Não sobra mais ninguém no mundo mas nem o mundo sem ninguém resiste a Wall.E. Numa Terra destruída pela ganância humana, o último ser vivo com sentimentos é um robô movido a energia solar com uma obsessão por coleccionar os souvenirs mais inesperados e por uma cassete de vídeo com a gravação do filme Hello Dolly. As tarefas impossíveis para hoje são: resistir à sedução de Wall.E, ficar indiferente à fortíssima afirmação do filme e, claro, não fazer uma vénia a (mais um) irrepreensível trabalho da Pixar.
É a nona longa-metragem da Pixar e, nove vezes depois, um dos seus filmes volta a surpreender ao nível da animação, do argumento e, sobretudo, no que diz respeito à empatia que as personagens conseguem gerar. Desta vez, o objecto inanimado/ser que geralmente não tem grande vida é um robô de nome Wall.E, deixado para trás quando humanidade partiu da Terra, esgotada e em iminente destruição, e se esqueceu de o desligar.
Logo a abrir, a longa cena tão encantadora quanto impressionante que tem o intuito de dar a conhecer Wall.E, apresenta-o como um compactador de lixo solitário que todos os dias continua a fazer o trabalho para que foi programado, tendo apenas a companhia do seu animal de estimação: uma barata.
Mas é em cada final de dia que ele se revela no interior da sua casa improvisada onde arrecada todos os pedaços de objectos que vai recolhendo e o leitor de VHS que passa vezes sem conta uma cópia de Hello Dolly. É Eve, a robô com vestuário de iPod, quem vai chegar à Terra para quebrar a rotina de Wall.E e levá-lo numa viagem apaixonante por um amor electrónico.
A fita é realizada por Andrew Stanton, o mesmo que nos trouxe À Procura de Nemo ou Uma Vida de Insecto e conta com a participação de Ben Burtt a dirigir os efeitos sonoros, o histórico responsável, por exemplo, pela voz do pequeno robô de A Guerra das Estrelas, R2-D2.
O filme, com muito poucos diálogos e uma mensagem (ecológica) muito mais forte do que as de todos os outros filmes da Pixar, é, sem dúvida, o mais arriscado do espólio. É precisamente esse risco que o coloca num patamar transcendente. Sente-se, a cada passo, a inexistência de entraves criativos e um trabalho pensado por várias cabeças em sintonia. E o resultado não podia parecer melhor. Wall.E arranca rótulos e liberta-se de definições para se candidatar à lista de melhores filmes do ano, sejam ou não de animação. Não há quem se vá esquecer desta máquina, a mais terna, sincera e genuína do ano cinematográfico.
É a nona longa-metragem da Pixar e, nove vezes depois, um dos seus filmes volta a surpreender ao nível da animação, do argumento e, sobretudo, no que diz respeito à empatia que as personagens conseguem gerar. Desta vez, o objecto inanimado/ser que geralmente não tem grande vida é um robô de nome Wall.E, deixado para trás quando humanidade partiu da Terra, esgotada e em iminente destruição, e se esqueceu de o desligar.
Logo a abrir, a longa cena tão encantadora quanto impressionante que tem o intuito de dar a conhecer Wall.E, apresenta-o como um compactador de lixo solitário que todos os dias continua a fazer o trabalho para que foi programado, tendo apenas a companhia do seu animal de estimação: uma barata.
Mas é em cada final de dia que ele se revela no interior da sua casa improvisada onde arrecada todos os pedaços de objectos que vai recolhendo e o leitor de VHS que passa vezes sem conta uma cópia de Hello Dolly. É Eve, a robô com vestuário de iPod, quem vai chegar à Terra para quebrar a rotina de Wall.E e levá-lo numa viagem apaixonante por um amor electrónico.
A fita é realizada por Andrew Stanton, o mesmo que nos trouxe À Procura de Nemo ou Uma Vida de Insecto e conta com a participação de Ben Burtt a dirigir os efeitos sonoros, o histórico responsável, por exemplo, pela voz do pequeno robô de A Guerra das Estrelas, R2-D2.
O filme, com muito poucos diálogos e uma mensagem (ecológica) muito mais forte do que as de todos os outros filmes da Pixar, é, sem dúvida, o mais arriscado do espólio. É precisamente esse risco que o coloca num patamar transcendente. Sente-se, a cada passo, a inexistência de entraves criativos e um trabalho pensado por várias cabeças em sintonia. E o resultado não podia parecer melhor. Wall.E arranca rótulos e liberta-se de definições para se candidatar à lista de melhores filmes do ano, sejam ou não de animação. Não há quem se vá esquecer desta máquina, a mais terna, sincera e genuína do ano cinematográfico.
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